As eleições de 2010 acabaram. Foi a eleição presidencial mais disputada desde a de 1989. Foi também, as eleições mais suja. Na qual os boatos e as mentiras foram alçadas a protagonistas do embate político.
Porque a campanha de 2010 deve essas características?
É razoável supor que, imprimir um debate ancorado fora do âmbito convencionado á um Estado laico e democrático, seja resultado da construção de uma alternativa de recondução de um agrupamento ao poder forjado e alicerçado basicamente na figura personalista do candidato majoritário.
Mas também é resultado de uma campanha marcada pela ausência de um debate político mais consistente. Vetorizada na amplificação de algumas características especifica dos principais candidatos.
Com algo em torno de 84% de aprovação o governo Lula foi praticamente poupado, em um primeiro momento, pela candidatura de oposição. O receio de contrapor um governo tão popular levou a aposição a centrar suas críticas aos aspectos pessoais da candidata oficial.
A grande dificuldade enfrentada pela campanha oposicionista residiu no fato que o governo Lula e seus apoios avançaram sobre as pautas principais da coalizão de oposição. A oposição ficou literalmente sem discurso. A saída encontrada foi o alinhamento com os setores mais conversadores.
Como resultado, tivemos o agrupamentos de setores importantes da sociedade pautas políticas que expressam uma convergência fortemente conservadora. O avanço desses elementos ocorreu inclusive sobre a base de sustentação do governo Lula.
Essas eleições também marcam o fato inédito da chegada de uma mulher á Presidência da República. Sem dúvidas uma vitória importante. Ainda mais quando levarmos em conta o afloramento de elementos machistas mobilizados pelos setores mais conservadores da sociedade.
Por outro lado, vimos também o amarramento à pautas conservadoras da candidata vitoriosa. pautas essas que marcam um nítido retrocesso em relação a uma agenda mais progressista.
Ou seja, o governo Dilma tende a ser muito parecido com o Governo Lula. Menos na condução da política econômica e mais na dubiedade e constrangimento com que uma agenda um pouco mais progressista é trabalhada. A esperança foi depositada.
Porque a campanha de 2010 deve essas características?
É razoável supor que, imprimir um debate ancorado fora do âmbito convencionado á um Estado laico e democrático, seja resultado da construção de uma alternativa de recondução de um agrupamento ao poder forjado e alicerçado basicamente na figura personalista do candidato majoritário.
Mas também é resultado de uma campanha marcada pela ausência de um debate político mais consistente. Vetorizada na amplificação de algumas características especifica dos principais candidatos.
Com algo em torno de 84% de aprovação o governo Lula foi praticamente poupado, em um primeiro momento, pela candidatura de oposição. O receio de contrapor um governo tão popular levou a aposição a centrar suas críticas aos aspectos pessoais da candidata oficial.
A grande dificuldade enfrentada pela campanha oposicionista residiu no fato que o governo Lula e seus apoios avançaram sobre as pautas principais da coalizão de oposição. A oposição ficou literalmente sem discurso. A saída encontrada foi o alinhamento com os setores mais conversadores.
Como resultado, tivemos o agrupamentos de setores importantes da sociedade pautas políticas que expressam uma convergência fortemente conservadora. O avanço desses elementos ocorreu inclusive sobre a base de sustentação do governo Lula.
Essas eleições também marcam o fato inédito da chegada de uma mulher á Presidência da República. Sem dúvidas uma vitória importante. Ainda mais quando levarmos em conta o afloramento de elementos machistas mobilizados pelos setores mais conservadores da sociedade.
Por outro lado, vimos também o amarramento à pautas conservadoras da candidata vitoriosa. pautas essas que marcam um nítido retrocesso em relação a uma agenda mais progressista.
Ou seja, o governo Dilma tende a ser muito parecido com o Governo Lula. Menos na condução da política econômica e mais na dubiedade e constrangimento com que uma agenda um pouco mais progressista é trabalhada. A esperança foi depositada.
Não temos muita esperança!
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